Reportagem publicada no dia 2 de agosto na edição online da revista Veja aponta que há indicações claras sobre o aumento no número de casos de automutilação entre jovens. A matéria inclui dados coletados em estudo publicado na revista científica The Lancet Psychiatry a partir de uma amostragem de mais de 20 mil pessoas em três períodos — 2000, 2007 e 2014. Os casos de automutilação praticamente triplicaram, indo de 2,4% para 6,4%, mas a maior frequência se deu entre adolescentes e jovens adultos.

A reportagem revela ainda que o Governo Federal sancionou em abril uma lei determinando que casos dessa natureza sejam notificados aos conselhos tutelares e às autoridades sanitárias como forma de monitorar o fenômeno e apontar formas de combate. Falando sobre como a automutilação pode ser um indicador de depressão ou ansiedade, o psiquiatra Guilherme Polanczyk, da USP, afirma na matéria da Veja que, “embora o ato nem sempre signifique tentativa de suicídio, jovens que se cortam repetidamente têm maior risco de tirar a própria vida”. Segundo a matéria, até a cantora americana Demi Lovato já passou pela experiência.

(Publicado em https://veja.abril.com.br/saude/aumentam-os-casos-de-automutilacao-entre-jovens/)