No dia 6 de maio, a Associação Psicanalítica de Buenos Aires publicou um artigo inédito de Colette Soler. Dedicado à instituição, o texto é uma prévia do que está por vir no próximo número da Revista Psicoanálisis. O último tema abordado pela publicação foi o feminino. Intitulado “El acteísmo analítico”, o texto, escrito em francês e vertido para o espanhol, utiliza jogos de palavras e neologismos para compor seu sentido, a começar pelo título, que congrega “acto” (ato) e “ateísmo”.

Para ela, “ateísmo não é uma questão de crença, a qual sempre está ligada aos semblantes: o único ateísmo acessível e capaz de operar no real da psicanálise é o acteísmo. Nada loquaz, nada declarativo, refratário à profissão de fé, o acteísmo. Mas o ato é como o inconsciente, não é um lugar turístico, ninguém se instala nele, sua estrutura temporal é a do corte. Acteísmo pontual, se assim posso dizer, e que não pode legitimar nenhuma teologia. Seria cômico, portanto, que os analistas se fizessem arautos do ateísmo.”

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