No dia 18 de dezembro de 2020, o Conselho Regional de Psicologia do Mato Grosso do Sul (CRP-MS) criou, em Campo Grande, a Frente em Defesa da Saúde Mental e da Luta Antimanicomial. Apoiada por vereadores e por movimentos sociais, a iniciativa foi tomada quando, no fim do ano passado, surgiram ameaças de revogação de portarias de saúde mental do Ministério da Saúde, entre elas, as que regulam o programa anual de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar, as equipes que trabalham no Consultório na Rua, o Serviço Residencial Terapêutico e a Comissão de Acompanhamento do Programa de Volta para Casa.

No último dia 25, no segundo encontro dos participantes da Frente, mais um passo foi dado para a sua consolidação: decidiu-se que deverá ser realizada uma audiência pública para debater as necessidades, prioridades e eventual criação de uma Frente Parlamentar Municipal de Saúde Mental, com o objetivo de buscar e implantar soluções exequíveis e necessárias, especialmente em virtude dos impactos causados pela pandemia.

A psicanalista Marilene Kovalski, presidenta do CRP-MS, esteve presente no encontro e afirmou que legisladores e técnicos de várias entidades estão “trabalhando para que haja um lugar para todos em nossa sociedade. Cada um com a sua singularidade, sua identidade como sujeito e, especialmente, sendo respeitado em seus direitos de cidadão, integrado na família e na sociedade”. O vereador Carlão, presidente da Câmara, destacou que, além de promover campanhas educativas acerca do assunto, um dos objetivos da Frente é criar, por meio de lei municipal, uma política pública que sirva de referência para o estado e para o país. A audiência pública ficou pré-agendada para o fim de fevereiro, com data a ser anunciada.

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