Depois de pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelar, em agosto, que famílias com crianças e adolescentes são as vítimas ocultas da pandemia, no dia 7 de setembro o El País Brasil publicou matéria sobre as mudanças que o confinamento social provocou sobre o comportamento e a saúde das crianças. Segundo o pediatra Ariel Levy, “a ansiedade talvez seja a maior queixa do ponto de vista psicológico, e se traduz em comportamentos agressivos e desrespeitosos com os pais, autoflagelação, comportamentos depressivos, como não querer levantar da cama, choro fácil, dizer que o mundo vai acabar”. Tanto na rede pública de saúde quanto na privada, o pediatra tem observado casos semelhantes.

Passados seis meses de quarentena, Levy, ao contrário de 54% das pessoas ouvidas pela pesquisa Ibope, afirma ser “absolutamente contra abrir shoppings e fechar escolas. É uma inversão total da prioridade da sociedade. Eu não quero impor nenhum risco às crianças. Mas o risco da escola fechada parece ser maior do que o risco do coronavírus para as crianças”.

A matéria entrevistou ainda psicólogos e pais de crianças que relataram suas experiências e percepções sobre como a pandemia e o confinamento afetaram suas famílias. Leia a matéria na íntegra AQUI e a pesquisa da UNICEF AQUI.

Na foto, imagem do The Covid Art Museum (CAM), página colaborativa no Instagram dedicada a publicar obras de arte relacionadas à pandemia. Acesse AQUI para conhecer.