O corpo de quem vem ao mundo sofre no encontro com o outro. Desse encontro alienante nasce o ser falante, doravante votado a se parir constituindo assim seu desejo, seu gozo e seu dizer próprios. Separar-se é fazer nascer o sujeito em sua diferença. Se este devir ético é desconsiderado vemos surgir as várias formas de segregação, preconceitos e racismos que fazem da diferença algo a ser expulso, eliminado, escravizado, violentado. O campo da separação e o campo da segregação são campos distintos, mas, por vezes, e em nome do poder, podem se misturar. Nessa jornada, convoca-se o discurso analítico e seu ato para operar a distinção no campo que ameaça fazer das diferenças alvo da mais cruel e absurda violência.  O evento será nos dias 13 e 14 de setembro, com o tema “Traumatismo, corpo e segregação”, com a convidada Elisabete Thamer (AME-EPFCL-França).  Clique AQUI para saber mais.