A morte de George Floyd, ocorrida no dia 25 de maio de 2020, em Minnesota, nos Estados Unidos, fez com que profissionais de saúde mental estadunidenses percebessem um aumento no número de cidadãos negros que procuram tratamento terapêutico, segundo matéria do jornal The New York Times publicada em 9 de maio. Jamil e Sara Stamschror-Lott, fundadores do Creative Kuponya — um grupo de cuidados em saúde mental radicado a poucos minutos de onde Floyd foi morto —, afirmaram que os eventos do último ano deixaram na população negra grande carga de dor e trauma.

Em 2013, um estudo constatou que, negando seus problemas psicológicos, muitos negros hesitavam em procurar terapia, uma vez que os tratamentos recebidos por eles no sistema de saúde são, em geral, de baixa qualidade. Douglas E. Lewis Jr., psicólogo clínico e forense, afirma, entretanto, que mais negros hoje em dia já estão em tratamento: “É algo de que todos podem se beneficiar, não apenas aqueles que possuem doenças mentais severas e persistentes.” Para ele, o assassinato de Floyd e outros crimes com arma de fogo geraram uma espécie de “trauma compartilhado”, e, por isso, “todos deveríamos estar cuidando da saúde mental, especialmente quando a violência policial sem justificativa fica cada vez mais visível”. Leia a matéria na íntegra AQUI.