A partir de 4 de outubro, a Assembleia Nacional Francesa debate um projeto que define maneiras de proibir e condenar práticas de mudança da orientação sexual ou da identidade de gênero. De autoria da deputada Laurence Vanceunebrock, a proposta qualifica a cura gay como “tortura” e prevê uma pena de ao menos 2 anos de prisão, além de facilitar as queixas nas delegacias de polícia a fim de estimar o número de vítimas.

Elogiado por Elisabeth Moreno, ministra responsável pela Igualdade entre Homens e Mulheres, o projeto tem o objetivo de coibir terapias que acontecem em consultórios de psicologia ou são realizadas por sacerdotes de diferentes religiões. Segundo Benoît Berthe, porta-voz do coletivo Rien à Guérir (“Nada para curar”, em tradução informal), a terapia pela qual ele passou envolvia textos bíblicos “para justificar seus métodos e destruir completamente a vida das pessoas”.

Ele ainda afirma que esse tipo de prática induz a uma homofobia extremamente forte. Nos Estados Unidos, por exemplo, de acordo com um estudo de 2019, mais de 700 mil pessoas teriam sido submetidas à terapias de cura gay. Para ler a matéria na íntegra, clique AQUI.