Embora no Brasil estejam sendo aplicadas mais uma vez medidas restritivas para combater a disseminação do coronavírus, os Estados Unidos lidam com um cenário de gradual retomada das atividades presenciais. Se alguns viram seus níveis de depressão, transtorno obsessivo compulsivo e ansiedade crescerem durante o confinamento, para aqueles que já sofriam desses quadros antes da pandemia, as restrições podem ter sido um alívio. O jornal The New York Times, em matéria de 17 de março, publicou dados de uma pesquisa da American Psychological Association que mostra que 47% das pessoas entrevistadas tiveram um aumento de estresse durante a pandemia, 43% não perceberam mudanças e 7% sentiram menos estresse.
Entretanto, a psicóloga Andrea Maikovich-Fong (foto) afirma que a ansiedade, nesses casos, “vai voltar com força quando o mundo for reaberto”. “Muitas pessoas estão andando por aí com um falso sentimento de segurança, muito mais confortáveis do que um há um ano. Isso não é sustentável”, ela diz. Pesquisadores de um estudo feito no Canadá concluíram que, para algumas crianças e adolescentes com ansiedade e problemas de aprendizagem, as medidas restritivas podem ter lhes proporcionado alívio de fontes de estresse. Contudo, Martin Antony, professor de psicologia na Universidade Ryerson, em Toronto, argumenta que, “quanto mais se evita algo que causa ansiedade, mais difícil é tratá-la”. Leia a matéria completa AQUI.