No dia 17 de fevereiro, Richard Brody, crítico de cinema da revista The New Yorker, publicou artigo elogioso sobre o curta-metragem Hysterical Girl, dirigido por Kate Novack e um dos dez finalistas para o Oscar de Melhor Documentário em Curta-Metragem. O filme está centrado na ideia de que a histeria de Dora — interpretada pelo ator Tommy Vines — era uma resposta ao fato de sua realidade ser considerada mera fantasia, argumento que Novack encontra em julgamentos recentes de abusos sexuais envolvendo celebridades e políticos como forma de menosprezar as alegações da vítima.

Contrastando a imagem que Sigmund Freud construiu de Dora com uma visão ficcional e atual da paciente sobre si, Hysterical Girl condensa, em 13 minutos, ideias, emoções, alusões, referências e associações: “A montagem caleidoscópica inclui uma ampla gama de filmes clássicos e recentes (entre eles, Último tango em Paris, Jeanne Dielman, O bebê de Rosemary e Cisne negro), fotografia vintage, pornografia vintage, cortes de celebridades da TV, fotografias de pinturas, anúncios impressos e extratos de notícias para agudamente ligar o tema central do filme — a negação de relatos de mulheres sobre abuso sexual — à história da vida civil e à cultura em geral”, diz o crítico.

O artigo na íntegra pode ser lido AQUI. O curta está disponível AQUI.