Na edição de 1º de junho, a revista americana The New Yorker publicou matéria sobre as percepções que psicanalistas e psiquiatras têm tido acerca dos tratamentos levados a cabo durante a pandemia da covid-19. Andrew Cuomo, o governador do Estado de Nova York, convocou psicoterapeutas para oferecer escuta voluntária numa linha telefônica criada durante a crise.

A reportagem recolheu diversos depoimentos dos profissionais, a maioria relatando as diferenças que sentem em relação ao atendimento, uma vez que a estrutura do consultório e o deslocamento até ele influenciam na disposição do paciente. Se existia antes da crise um aumento nas sessões remotas, hoje elas se tornaram uma obrigação.

Há ainda uma diferença na maneira como cada segmento social da cidade e como cada distúrbio mental lida com a crise: a matéria entrevista analistas que atendem profissionais da saúde, negros, latinos, asiáticos, comunidades judaicas ortodoxas, alcoólicos etc.

A matéria atenta também para o perigo do aumento da violência doméstica durante o confinamento, argumentando também que as questões que têm emergido — o medo, a insegurança, a morte, as relações familiares, os vícios —, por mais fincadas que estejam no momento atual, são profundas para a humanidade desde sempre. Leia a reportagem completa no link.