No dia 31 de julho, o portal VivaBem publicou a matéria “Adolescentes enfrentam falta de políticas consistentes sobre saúde mental”. Dados de 2013 do Ministério da Saúde apontam que havia uma taxa de 10,8% e 12,7% de transtornos de saúde mental entre, respectivamente, crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Entre os transtornos mais comuns estão ansiedade, problemas de comportamento ou conduta, hiperatividade e depressão. Em 2019, o Ministério da Saúde identificou que jovens de 15 a 29 anos de idade concentraram 45,5% das ocorrências de autoagressões, automutilações e tentativas de suicídio de 2011 a 2018, passando de 14.490 para 95.061.

Luciana Barrancos, gerente geral do Instituto Cactus, afirmou que “é muito importante falar sobre prevenção e intervenções precoces e ter esse olhar para os jovens, já que 50% das condições da saúde mental se manifestam até os 14 anos, e 75% até os 24 anos, sendo que a maior parte disso passa sem diagnóstico ou tratamento”. Uma forma de enfrentar o problema é a inclusão no currículo escolar de elementos para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, mas a falta de articulação entre as políticas públicas de saúde mental e as escolas diminui a efetividade dessas práticas.

A pandemia agravou o quadro de saúde mental entre os jovens. O ensino à distância e a ausência dos amigos provocaram profundas mudanças no cotidiano. Por isso, crianças e jovens devem manter suas obrigações diárias. “A rotina traz segurança. Os vínculos com a escola, o trabalho, a família e a internet estão sendo ressignificados. São naturais a ansiedade e o estranhamento, mas também uma oportunidade de se reaproximar e redescobrir as relações”, afirmou Larissa Polejack, professora do Instituto de Psicologia da UnB. Leia a matéria na íntegra AQUI.