No dia 3 de novembro, o portal VivaBem, do Uol, publicou a matéria “Os filtros para ‘selfies’ fazem mal? Saiba como eles afetam sua autoestima”, de Alice Silva. Segundo a reportagem, as inúmeras reuniões e os encontros virtuais realizados durante a pandemia de Covid-19 mostraram às pessoas supostos defeitos que elas nem sabiam que existiam, fazendo um grande número delas buscar por procedimentos estéticos e filtros de redes sociais.

Chamado “efeito Zoom”, esse fenômeno pode esconder uma grande insatisfação com a aparência. Para Deborah Antunes, psicóloga e professora do Instituto de Cultura e Arte e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFC, “esse movimento produz distorções de autoimagem, gerando adoecimento psíquico e a busca por um ideal que não é possível existir”. Depressão, ansiedade e “dismorfofobia” — condição em que a pessoa realiza inúmeros procedimentos estéticos para alcançar um determinado visual que, na realidade, nunca é atingido ­— são alguns efeitos colaterais do contato excessivo com imagens filtradas.

Reinaldo Tovo, coordenador do Núcleo de Dermatologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirmou que, mesmo durante a pandemia, a maioria das cirurgias das mulheres jovens envolvia preenchimentos labiais e remodelagem do nariz. Tovo recomenda, por fim, que as pacientes não procurem “os ‘rostos perfeitos’ da mídia, que aparentam uma beleza excessiva. Os procedimentos devem ser feitos de forma harmoniosa, respeitando os aspectos naturais de cada um”. Leia a matéria na íntegra clicando AQUI.