No dia 17 de novembro, o site VivaBem, do UOL, publicou a matéria “Risco de síndrome de burnout pode aumentar no fim do ano”. A reportagem afirma que a síndrome de burnout, que, segundo a International Stress Management Association (Isma), atinge em torno de 30% da população brasileira, pode aumentar com ritmo frenético comum no fim do ano. O fenômeno resulta da sobrecarga de tarefas no trabalho, podendo levar à depressão, à ansiedade e a problemas físicos, como a gastrite.

Ana Priscilla Christiano, professora do curso de Psicologia da PUC-PR, afirma que o período de festas reúne uma série de estressores, como o excesso de expectativas para o início de um ciclo e a necessidade de finalizar projetos pessoais e profissionais, podendo ser o estopim para a síndrome. Segundo Janaína More, professora de Língua Portuguesa que foi demitida da escola em que trabalhava após tratamento de depressão gerada por burnout, “esse problema demanda atenção do trabalhador. Mas as empresas também precisam mudar para lidar com ele”. Hoje, More realiza mestrado em Administração e pesquisa os efeitos do burnout em professores.

Para prevenir a transtorno, é necessário reduzir hábitos que aumentam os níveis de estresse, como fumar e beber café, afirma José Diogo Souza, médico e pesquisador da USP. Auxiliam também na prevenção práticas de estilo de vida saudáveis e limites na própria rotina. Além disso, o burnout pode ser tratado por meio de psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. Você pode ler a matéria na íntegra clicando AQUI.